Sérgio Cabral |
Henrique Meirelles |
Em meio a sorrisos e elogios, mesuras e rapapés, o fato é que Sérgio Cabral, Governador do RJ, disse a Dilma que a escolha de Henrique Meirelles para a direção da AOC (Autoridade Pública Olímpica não deve ser vista como a designação de alguém do PMDB, partido a que o ex-presidente do Banco Central pertence, e sim como nomeação que faz parte da “quota pessoal” da presidente.
“Quota pessoal”. Essa formidável, espantosa invenção brasileira dá a impressão do que de fato são os governos “neste país”: uma colcha de retalhos em que os presidentes, reféns das alianças que julgam necessário fazer com partidos fisiológicos, tecnicamente nomeiam todos os ministros e integrantes do segundo escalão, mas em muitos casos com relutância, tapando o nariz, tendo que aceitar gente indicada pela “base aliada” que às vezes nem conhecem e de quem não raro não gostam. São “donos” de apenas parte de sua equipe.
É preciso estômago para aguentar isso.
Fonte: VEJA
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