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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ingênuo ou cúmplice?

Quando estourou o escândalo do Mensalão, Lula disse que era folclore, depois disse que não sabia de nada e por fim lamentou ter sido traído; anos mais tarde, já deixando a Presidência com alto índice de popularidade, mudou o discurso e disse que o Mensalão era uma "farsa".

Quando estourou o escândalo do Dossiê fajuto na eleição de 2006, Lula negou envolvimento e chamou os petistas envolvidos de "aloprados", que deu nome ao escândalo conhecido até hoje como o Dossiê dos Aloprados.

Agora, quando surge a Operação Porto Seguro, com mais de 18 indiciados, dentre eles, pessoas diretamente indicadas por Lula para os cargos que ocupavam, e com ligações constantes com o ex-presidente, como a chefe de gabinete do Escritório da Presidência da República em São Paulo e dois irmão dela. Dessa vez, Lula se diz: "apunhalado pelas costas".

Oras, Lula nunca sabe de nada, nem quando os malfeitos são arquitetados na sala ao lado. No mínimo é de se estranhar o engajamento de Lula na indicação da chefe de gabinete do Escritório da Presidência, em São Paulo, que foi confirmada por Dilma, a pedido do ex-presidente; o mesmo vale para outros presos envolvidos no escândalo, que ocupavam cargos graças às movimentações de Lula que mesmo após deixar o Governo, fez de tudo para confirmar essas pessoas nos cargos.

Ou Lula é muito ingênuo e portanto, assina o atestado de negligente e incompetente; ou é cúmplice.

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