Após perder quatro ministros em oito meses de governo, outros dois ministros entraram na linha de tiro nos últimos dias por conta de suspeitas de irregularidades: Pedro Novais, indicado pelo PMDB para o Turismo, e Mário Negromonte, nome do PP nas Cidades.
Contudo, o Palácio do Planalto comunicou aos partidos aliados ao governo que a presidente Dilma Rousseff só mexerá novamente na sua equipe se eles pedirem, numa tentativa de conter a insatisfação crescente da base governista com as mudanças no ministério.
Comentário
Como constata-se, a faxina nem mal começou e já está paralisada. Dilma não deverá seguir adiante, já que está sendo pressionada por todos os lados e corre o risco de não terminar o mandato se continuar exterminando os focos de corrupção que se infliltraram no Governo ao longo dos últimos anos.
Triste saber disso, mas compreendo, pois ser conivente com a corrupção e cego surdo e mudo perante as denúncias é pré-requisito para quem quer governar a República "do rabo preso", composta por uma ampla e volátil base aliada casada com um Governo complacente com os erros e conivente com o malfeito. Isso já se tornou rotina, desde a época em que Lula acobertava os corruptos, passava a mão na cabeça e ainda atacava a "imprensa golpista" que o denunciava.
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