foto de Dezembro de 2010 |
Envolta em dúvidas, Dilma cozinha em banho-maria a decisão sobre o futuro ministro. Parece fortemente influenciada pela opinião de Lula.
De volta de uma viagem, Lula retomou, em privado, a pregação segundo a qual não se deve abandonar um companheiro em dificuldades.
Lula revelou-se disposto a voar até Brasília, para ajudar na gestão da crise. Políticos do PT e do PMDB puseram-se a ponderar sobre a inconveniência do socorro.
Há duas semanas, Lula tomou café da manhã com pemedebês, almoçou com petês, jantou com Dilma e Palocci.
Imprimiu na crise um rastro de ingerência que fragilizou a já questionável autoridade de Dilma. Ficou entendido que, sob tiroteio, a pupila precisa do ‘escudo’ do patrono.
Comentário
Não são nos momentos fáceis que se pode analisar um Presidente, e sim nos momentos de turbulência, durante as crises onde todas as habilidades políticas são testadas.
Em um Brasil que elegeu a 1ª mulher Presidente, baseado nas promessas e na propaganda feitas por um terceiro, no caso o padrinho da Presidente - Lula, é normal que todos nos questionemos sobre a capacidade política e a autonomia institucional da Presidente Dilma.
Em ambos os questionamentos, Dilma está sendo julgada e testada, mas já ficou claro que a interferência de Lula, não ajuda em nada, ao contrário, diminui o ex-presidente e desgasta a atual Governante.
É preciso ressaltar que desde sempre essa autonomia vem sendo questionável, desde quando a Ministra Dilma foi intitulada como mãe do PAC, e o Programa apresentou inúmeros desvios, atrasos e denúncias. Depois como candidata, Dilma foi meramente coadjuvante, tanto nos bastidores quanto nos Programas veiculados na Televisão, em que Lula aparecia mais e não escondia a forma inconstitucional, e ilegal com que se debruçou durante a campanha e meses antes dela, ao mesmo tempo em que exercia papel de Chefe de Estado e de Governo no Brasil.
Fonte: Blog do Josias
Fonte: Blog do Josias
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