Artigo do Jornalista Ethevaldo Siqueira, de 30 de Janeiro de 2011, Jornal o Estado de São Paulo.
"O primeiro benefício da privatização das Telecomunicações para o Brasil foi a universalização do telefone, fruto de investimentos diretos na infraestrutura setorial, da ordem de R$ 190 bilhões, de 1998 até hoje.
O Brasil praticamente não tinha telefone em 1998. Nesses 12 anos e meio, o País saltou da média franciscana de 14 acessos telefônicos por 100 habitantes para 130, em 12 anos.
Em números absolutos: o País saltou de 24,5 milhões de acessos para 230 milhões. Dá para discutir?
Até 1997, tínhamos que pagar de US$ 1.000 a US$ 3.000 para obter uma linha telefônica pelo velho plano de expansão. E o telefone só era instalado cerca de 24 meses depois (ou até 48 ou 60 meses).
Se avaliasse com objetividade e isenção os resultados da privatização, o governo federal deveria, sim, aplaudir o novo modelo e lutar por seu aprimoramento constante com cumprimento de sua obrigação de fiscalizar com rigor a qualidade do atendimento e da prestação dos serviços.
Omissão. Nunca afirmamos que tudo vai bem na área de telecomunicações nem que estejamos satisfeitos com a qualidade dos serviços e os padrões de atendimento. Aliás, é bom dizer que os serviços não são melhores exatamente por omissão do governo federal."
É preciso ressaltar, que a Política de privatização das Telecomunicações, que impulsionou a "popularização" dos celulares, foi implantada pelo Ministro das Comunicações, Sérgio Motta durante o Governo Fernando Henrique Cardoso.
Fonte: UOL, Estadão, VEJA.com
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