Além de Dilma, andam imensamente preocupadas com a inflação as torcidas do Flamengo e do Corinthians.
Recorda que, no Brasil da superinflação, um país que os mais jovens não viveram, o Banco Central promoveu um morticínio monetário.
A pretexto de venerar-lhes a memória, o BC costumava estampar no dinheiro efígies de filhos ilustres da pátria. Arrancado do túmulo, o sujeito era lançado no mercado com um determinado valor. No minuto seguinte, enredava-se numa ciranda que o corroía até a morte.
Humilhado, era substituído por uma cara nova. A última vítima foi o educador Anísio Teixeira. Ilustrou a nota de mil numa fase em que o dinheiro chamava-se cruzeiro real. Para evitar novos constrangimentos às famílias dos mortos ilustres, passou-se a imprimir nas notas o beija-flor, a garça, a arara, a onça pintada...
Quem viveu o flagelo inflacionário não suporta a ideia de uma volta ao passado.
Fonte: Blog do Josias
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