Por ser um latinoamericano, é natural que vários líderes do continente americano tenham ido à Missa de entronização ou missa inaugural do Papa Francisco. Joe Biden, vice-presidente dos EUA, Cristina Kirchner, presidente da Argentina, os Presidentes do Chile, Paraguai, Equador, a chanceler da Alemanha, e diversos outros líderes políticos e religiosos estiveram no Vaticano para acompanhar esse momento histórico.
Contudo, surpreendeu-nos o tamanho da comitiva da Presidente Dilma ao Vaticano. Aliás, surpreendeu-nos a própria presença da Presidente, que havia dito anteriormente, que não iria, mas enviaria um representante. Depois de repensar, decidiu ir ao Vaticano, a mudança de atitude da Presidente foi interpretada pela imprensa como se tivesse tido motivação político-eleitoral, o que foi muito bem resumido por um colunista do UOL: "o país descobriu que a religiosidade de Dilma Rousseff aumenta na proporção direta da aproximação das urnas".
Como fica evidente, o discurso da austeridade e humildade do Papa não cativaram a Presidente brasileira, o que envergonha o seu país e entristece aqueles que pregam um pouquinho mais de respeito ao dinheiro público.
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