Páginas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os Senadores e o Decreto do Salário Mínmo

"O governo faça, sim, uma política de salário mínimo, mas dê a essa Casa o direito de discutir anualmente essa política. A Casa tem o direito de votar, melhorando essa política, se ela tiver de ser melhorada " Marisa Serrano

"Como é que se quer implantar a decisão do salário mínimo na mão de uma única pessoa, na mão da presidente da República? Ela, através de decreto, é quem vai dizer o valor do salário mínimo." Mário Couto

"A irresponsabilidade eleitoral de ontem foi substituída pelo arrocho do dia seguinte. Vivemos uma verdadeira "ressaca eleitoral", e os trabalhadores mais uma vez pagam a conta." Jarbas Vasconcelos

"o pagamento de um salário mínimo melhor e maior foi possível, e foi provado que um salário mínimo maior, hoje, não só é possível como é necessário" Randolfe Rodrigues

"Querem acabar com o debate político sobre o salário mínimo. A Constituição federal diz que o reajuste do salário mínimo deve ser fixado por lei (e não por decreto como uqer o Governo)" Aloysio Nunes

"Estamos diante de um dilema: ou optamos por um gasto público de má qualidade, que é priorizar o pagamento de juros, ou votamos pelo gasto de boa qualidade, que é remunerar com decência os trabalhadores". José Agripino

"Nós queremos sim uma política de recuperação do salário mínimo, mas não nessa lógica de quem protege o ajuste fiscal, o superávit primário, de quem está concordando com a divisão do bolo do orçamento nacional levando quase 50% para o pagamento da dívida pública" Marinor Brito

"O velho PT de guerra defendendo com veemência os R$ 545 não sei por quê. O valoroso PSDB se colocando na posição que eu esperava que tivesse há muito tempo, da social democracia, que deveria ser o braço político dos sindicatos." Roberto Requião defendendo proposta dos R$560,00.

"A oposição não abre o verdadeiro debate. Joga para a plateia para fazer populismo e abre mão de suas bandeiras históricas" Lindbergh Farias, do PT, sim, acredite, um Senador do PT acusando a oposição de fazer populismo com o salário mínimo.

"O decreto só vai nominar o valor" - justificativa do Senador Lindbergh Farias do PT para votar o salário mínimo sob forma de decreto, que como já foi dito, é inconstitucional.

"Uma política permanente não se faz votando ano a ano. Requer longo prazo. Por isso, é importante ter regra pré-estabelecida em anos bons e ruins da economia" Gleisi Hoffman abdicando do seu papel de legislar e debater o salário mínimo nos próximos anos, que passará a ser definido unicamente pela Presidente da República sem possibilidade de intervenção do Congresso.

"Não dá para comparar o momento da economia mundial nos períodos de Fernando Henrique e de Lula" Senador Flexa Ribeiro também lamentou que aqueles que defendiam os interesses dos trabalhadores tenham, segundo ele, mudado de lado quando chegaram ao poder.

"O Congresso tem que ter vergonha para não entregar à presidente da República uma atribuição que é sua" Senador Demóstenes Torres

"O salário mínimo faz parte do direito fundamental do trabalhador, é o piso mínimo de dignidade, que só pode ser debatido nesta Casa. A Constituição veda, proíbe que lei delegada possa tratar de direito fundamental, que o presidente da República possa manejar direitos fundamentais" Pedro Taques

"Meu voto é contrário ao decreto, não podemos permitir, embora a regra seja boa e responsável, mas precisamos dar a prerrogativa ao Senado Federal de também mudar as regras quando preciso for" Kátia Abreu

"Não temos o direito de permitir que o Congresso Nacional se agache perante o Executivo. Nossas prerrogativas não nos pertencem, pertencem sim ao povo brasileiro!" Aécio Neves

Fonte: Agência Senado 

Nenhum comentário:

Postar um comentário