Desde quinta-feira, o Ministro da Educação e pré-candidato a Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, está em São Paulo: ele prestigiou a festa de aniversário do ex-presidente Lula. Pela manhã, participou de um evento organizado por um vereador petista e depois seguiu para almoço com políticos do partido. À tarde, Haddad cumpre agendas políticas com militantes do PT em reuniões preparatórias para as eleições municipais de 2012. Às 17 horas, encontra os petistas no Sindicato dos Químicos e, às 19 horas, no Sindicato dos Engenheiros.
Com uma crise no Enem, o Ministro tem uma agenda repleta de "compromissos provincianos para alguém que tem um cargo de responsabilidade nacional e um problema de dimensões continentais para resolver.".
Problemas na aplicação do Enem tornaram-se uma constante. Em 2009, houve furto de provas. Em 2010, falhas na impressão de cadernos e na divulgação das notas. E, em 2011, quatorze questões do Enem coincidiam com testes de uma apostila distribuída a alunos de um Colégio em Fortaleza, dias antes da aplicação da avaliação nacional.
Se no início Haddad vinha a público tentar explicar a lambança em entrevistas coletivas, neste ano pré-eleitoral o ministro sumiu. Só concedeu entrevista para alguns veículos de comunicação e fugiu da imprensa depois de eventos oficiais em Brasília. O ministro orientou sua assessoria a divulgar apenas “notas oficiais” sobre o Enem e desautorizou a presidente do Inep, Malvina Tuttman, a falar sobre o exame.
Fonte: VEJA
Nenhum comentário:
Postar um comentário