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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As greves voltaram!

Por: Folha de São Paulo, folha.com

O governo da presidente Dilma Rousseff endureceu a política de greves e irritou o mundo sindical.

A necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o "bolso dos grevistas" com corte de ponto - prática raramente vista na gestão Lula.

O objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros.

Para diversas entidades sindicais, Dilma joga mais duro que Lula.

Comentário
Muitas ongs, Centrais Sindicais e movimentos sociais passaram os últimos 8 anos sendo financiados pelo Governo, alimentados pelas benesses do dinheiro público distribuído a eles, pelo Governo Lula. Mas não se esperava que isso fosse durar a vida toda.


Com um país enfrentando o descontrole da inflação e assistindo uma avalanche que engole as grandes economias do mundo todo, seria natural e necessário que o Governo fechasse a torneira de dinheiro público que sustenta e silencia tais movimentos ditos “sociais” que já haviam se esquecido que um dia representaram os interesses dos trabalhadores.

O que se assiste hoje, é a mudança de postura, tanto do Governo quanto dos sindicatos.

O governo Dilma comprou briga, com o endurecimento da política sindical, com esse grupo que pouco se manifestou nos últimos anos, e que dava a ideia de tranquilidade, fraternidade e bom diálogo entre os trabalhadores e o Governo do Presidente Lula.

Os que se calaram nos últimos anos, contracenando em um Brasil perfeito, divulgado pela propaganda oficial, acabam provando agora que tal cenário, não existia.

Agora, resolveram sair às ruas, exigindo melhores salários e condições de trabalho, protestando também contra Dilma e sua política sindical, como se não soubessem que este governo é a continuidade daquele que o antecedeu.

Ou seja, eles não protestam agora por salários e melhores condições, se não, teriam feito isso antes. Os sindicatos que hoje se revoltam contra o Governo, são os mesmos que até o ano passado se calaram por conivência e omissão, financiada com dinheiro público distribuído pelo Governo Federal nos mesmos moldes dos sindicatos pelegos da década de 40.

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