Alguns sustentam a tese de que a saúde vai mal porque o imposto do cheque (CPMF) foi extinto (há quase 4 anos), a contragosto do Governo que defendia a sua continuidade.
Na verdade a saúde vai mal, porque falta planejamento e sobra desperdício.
Para melhorar esse quadro, seria necessário a regulamentação da Emenda 29, além da reorganizar e melhorar a distribuição de recursos, descentralizando e municipalizando a saúde no Brasil.
Para que mais dinheiro fosse investido na Saúde e melhor distribuído entre os municípios, o Governo deveria cortar gastos, desinchar a máquina, acabar com focos de corrupção e cabides de emprego, loteados nos mais de 22.000 cargos comissionados e nos quase 40 Ministérios.
Ao invés disso, o Governo defende a criação de mais um imposto.
Covardia é o povo brasileiro ter que pagar a carga tributária mais alta do mundo, e ainda assistir escândalos de corrupção e recordes de arrecadação de impostos quase que diariamente, sem ver perspectivas de solução.
Josias de Souza: "CPMF deveria custear a saúde pública. Desviada, serviu a outros propósitos. O ‘P’ da sigla indicava uma contribuição “privosória”. As sucessivas renovações fizeram da intenção uma piada permanente. E sem graça. Agora, reivindica-se a criação de uma nova CPMF sob o pretexto de que, dessa vez, vai tudo para a saúde. Será?
O Brasil dos impostos é dicotômico. Na hora de coletar, é um país próximo, bem pertinho. Na hora de aplicar, uma nação muito distante, lá longe."
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