Leio mais uma vez com estranheza o fato de que antes de tomar um posicionamento (leia-se político)sobre o cancelamento da viagem aos Estados Unidos, a Presidente Dilma tenha se aconselhado com o seu marqueteiro de campanha.
Já havia comentado essa estranheza, quando no auge dos protestos de Junho, a Presidente deslocou-se de Brasília para São Paulo a fim de ouvir os conselhos do ex-presidente Lula e novamente, do seu marqueteiro de campanha.
Não questiono a capacidade política ou a competência do marqueteiro de campanha, mas condeno veementemente o fato de que a Presidente Dilma tem sido orientada e tem guiado suas decisões políticas com base no "menor desgaste" à opinião pública e à sua taxa de popularidade, tornando evidentes as prioridades e a lógica do Governo, que move-se e acena com os olhos voltados para as eleições que se aproximam.
Um Governo orientado tão somente pela lógica eleitoral, pelas taxas de popularidade e pelas pesquisas de opinião, está fadado ao ostracismo da história, uma vez que o estadismo nos ensina que o bom governo deve buscar o que é certo e não o que é mais fácil.
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