
Com Lula atuando como advogado do Irã, houve grande desgaste da imagem do Brasil, provocado pelo atrito com os demais países que defendiam a investigação das usinas nucleares iranianas.
Sob Dilma, o cenário mudou. O Governo afastou-se, discretamente, do Irã, e não voltou a defender publicamente aquele país, onde o Presidente massacra opositores, censura a imprensa e persegue aqueles que protestam contra o regime ditatorial imposto no país.
Em entrevista à Folha, o porta-voz pessoal do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, criticou duramente o comportamento do Brasil em relação a seu país. Ali Akbar Javanfekr atacou diretamente Dilma Rousseff.
"A presidente golpeou tudo o que [o ex-presidente] Lula havia feito. Destruiu anos de bom relacionamento", afirmou ele.
A irritação iraniana também se nota nas recentes barreiras contra exportadores de carne brasileira.
A União Brasileira de Avicultura afirma que as vendas de frango para o Irã, em alta até outubro, passaram a ser vetadas sem justificativa. Já a multinacional brasileira JBS relata ter tido milhares de toneladas de carne bovina retidas por três semanas num porto iraniano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário