Ontem veicularam na imprensa que um ex-diretor da Siemens havia entregado nomes de políticos (muitos dos quais eu conheço) que estariam ligados ao esquema de cartel no metrô de SP.
Hoje, esse mesmo ex-diretor da Siemens negou veementemente que tenha denunciado tais políticos e muito menos que tenha ligação com isso.
Descobriu-se em 24 horas que a denúncia tornada pública ontem, de suposto envolvimento de políticos com o cartel, foi feita por um Deputado Estadual (do PT) ao CADE, presidido por seu ex-assessor (do PT), que por sua vez é um órgão ligado ao gabinete do Ministro da Justiça (do PT também).
Sem fatos novos sobre o conluio de empresas que disputavam o metrô de SP (desde já, caso reprovável e passível de punição rigorosa de todos os envolvidos), é importante que se diga que interesses partidários e eleitoreiros tentam plantar factoides contra adversários, sem dar ao menos o direito dos "denunciados", se é que o são, de terem acesso aos documentos e às supostas alegações.
O que se exige é a seriedade e o rigor nas investigações que tanto interessam aos paulistas.
Quanto à politização dos fatos, com vazamentos a conta-gotas e criação de verdades infundadas para atingir adversários sérios, devo dizer que não somos a Argentina ou a Venezuela para aceitarmos calados a usurpação do interesse público pelo privado, eleitoreiro e partidário.
É reprovável a utilização do aparato institucional por quem quer que seja, políticos ou partidos, que em prol de seus interesses locais "fazem o diabo" (para usar uma expressão da Presidente Dilma), para tentarem chegar ao poder estadual.
Hoje, esse mesmo ex-diretor da Siemens negou veementemente que tenha denunciado tais políticos e muito menos que tenha ligação com isso.
Descobriu-se em 24 horas que a denúncia tornada pública ontem, de suposto envolvimento de políticos com o cartel, foi feita por um Deputado Estadual (do PT) ao CADE, presidido por seu ex-assessor (do PT), que por sua vez é um órgão ligado ao gabinete do Ministro da Justiça (do PT também).
Sem fatos novos sobre o conluio de empresas que disputavam o metrô de SP (desde já, caso reprovável e passível de punição rigorosa de todos os envolvidos), é importante que se diga que interesses partidários e eleitoreiros tentam plantar factoides contra adversários, sem dar ao menos o direito dos "denunciados", se é que o são, de terem acesso aos documentos e às supostas alegações.
O que se exige é a seriedade e o rigor nas investigações que tanto interessam aos paulistas.
Quanto à politização dos fatos, com vazamentos a conta-gotas e criação de verdades infundadas para atingir adversários sérios, devo dizer que não somos a Argentina ou a Venezuela para aceitarmos calados a usurpação do interesse público pelo privado, eleitoreiro e partidário.
É reprovável a utilização do aparato institucional por quem quer que seja, políticos ou partidos, que em prol de seus interesses locais "fazem o diabo" (para usar uma expressão da Presidente Dilma), para tentarem chegar ao poder estadual.
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