Com a troca feita por Dilma há alguns meses na presidência da Petrobras, houve a saída do político indicado pelo PMDB, Gabrielli, e a nomeação em seu lugar, de uma técnica de carreira da empresa, Maria Graça Foster.
Com a troca, novos rumos estão sendo anunciados na empresa, e desde já ficou claro que a pirotecnia e a politicagem foram subsituídas pela eficiencia e responsabilidade administrativa ao gerir uma das maiores empresas brasileiras, motivo de orgulho para a Nação. Segundo Graça Foster, o plano implantado por ela é "mais realista", deixando claro seu compromisso em cumprir as metas, coisa que se tornou rara nos últimos anos.
Durante os últimos anos, a Petrobras anunciou refinarias faraônicas no Nordeste e desde as festas feitas por Lula ao anunciá-las, com direito a "comícios" fora do período eleitoral, pouco ou quase nada foi feito, não havendo certeza se elas serão realmente implantadas tamanha a inconsistência do projeto orçamentário, e se forem, estão previstas lá para 2017.
Uma das refinarias em estado mais avançado é a Abreu Lima em Pernambuco, uma parceria entre o Governo Lula e o Hugo Chavez da Venezuela; acontece que a obra está 3 anos atrasada, 9 vezes mais cara e não foi investido quase nada de capital venezuelano na empreitada.
Mas as coisas mudaram; a presidência da Petrobras anunciou a revisão dos cronogramas e metas, o reconhecimento dos problemas de produção e a
avaliação crítica do projeto da Refinaria Abreu e Lima, com uma profunda mudança no plano de negócios da empresa.
"O toque de realismo, a melhor parte do novo plano de negócios da Petrobrás, pode
ter mais que um significado econômico. Se for levado a sério pelo próprio
governo, mostrará o caminho para uma gestão mais séria, mais comprometida com o
longo prazo e menos propensa ao ilusionismo e à mistificação da Era Lula." Rolf Kuntz, Jornal O Estado de São Paulo.
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