Além de debater política e despertar a consciência da importância da participação política dos jovens, esse blog também tem servido como ferramenta de registro dos passos que tenho tomado para me tornar, em um futuro breve, um homem público, um político de fato.Desde a minha eleição como Deputado Estadual Jovem, no segundo ano do Ensino médio, passando pela conclusão do terceiro ano e um ano de cursinho, tenho alimentado como sonho e meta de vida, a admissão na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, USP.
A tradicional e mais antiga Faculdade de Direito do país, "as Arcadas" como é conhecida, exibe sua imponência diante da história ao ter sido palco na construção da Nação em si, e cenário para os grandes debates e alunos ilustres que por ali passaram.
Não contive a emoção ao ler meu nome na Lista de 1ª chamada, oficialmente aprovado para cursar a Faculdade que sempre sonhei.
Fui até a Faculdade de Direito para fazer a matrícula e novamente me senti emocionado ao entrar nas "Arcadas" e assinar o livro que efetivamente me confirmava como seu aluno. Fomos recebidos de forma calorosa e muito atenciosa pelos veteranos da Faculdade.
Será uma honra e uma oportunidade única poder sentar nos bancos escolares que em outros anos, por ali passaram Presidentes da República, Governadores, juristas e escritores célebres da nossa história.
Me tornando calouro da turma 185 da faculdade de Direito, cruzarei pelos mesmos corredores que outrora foram cenário da formação acadêmica de figuras ilustres como Ruy Barbosa, Rodrigues Alves, Jânio Quadros, Joaquim Nabuco, Ulysses Guimarães, Franco Montoro, Olavo Billac, Monteiro Lobato e tantos outros.
Para ver a lista completa dos alunos ilustres da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, clique aqui.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Dilma em Cuba
Esta semana, a presidente Dilma Rousseff visitou Cuba, país que vive há anos, em um regime fechado imposto por Fidel Castro. Adotando, ainda nos dias atuais, o regime socialista e enfrentando o embargo imposto pelos Estados Unidos, Cuba destaca-se pelos bons índices de educação e saúde, mas também pela censura à imprensa, perseguição de opositores, falta de liberdade de expressão e isolamento social, político e econômico.
Essa semana, a visita da Presidente Dilma veio acompanhada de verbas e anúncios de investimentos brasileiros em Cuba. Contudo, Dilma recusou-se a comentar as violações contra os direitos humanos na ilha em que opositores ao regime são perseguidos e presos. Na tentativa de pressionar o Governo cubano, esses presos fazem greve de fome e acabam morrendo.
A blogueira cubana Yoani Sanchés, jovem que faz oposição ao Governo cubano comentou a visita de Dilma, no twitter: “Na rua alguns comentam que ‘Dilma veio a Cuba com a carteira aberta e os olhos fechados’.”.
Essa semana, a visita da Presidente Dilma veio acompanhada de verbas e anúncios de investimentos brasileiros em Cuba. Contudo, Dilma recusou-se a comentar as violações contra os direitos humanos na ilha em que opositores ao regime são perseguidos e presos. Na tentativa de pressionar o Governo cubano, esses presos fazem greve de fome e acabam morrendo.
A blogueira cubana Yoani Sanchés, jovem que faz oposição ao Governo cubano comentou a visita de Dilma, no twitter: “Na rua alguns comentam que ‘Dilma veio a Cuba com a carteira aberta e os olhos fechados’.”.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
8º Ministro pede demissão
Mário Negromonte, do Ministério das Cidades, é o 7º a cair após denúncias de corrupção.
O ex-ministro insistiu."Não teve corrupção no ministério. Meu problema foi político. Não de gestão".
A situação de Negromonte agravou-se na semana passada após a Folha revelar a participação dele e do secretário-executivo, Roberto Muniz, em reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados num projeto do ministério.
O episódio culminou com a demissão do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto, na quarta-feira.
O ex-ministro insistiu."Não teve corrupção no ministério. Meu problema foi político. Não de gestão".
A situação de Negromonte agravou-se na semana passada após a Folha revelar a participação dele e do secretário-executivo, Roberto Muniz, em reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados num projeto do ministério.
O episódio culminou com a demissão do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto, na quarta-feira.
Desastres naturais, aprendemos a lição?
No dia 12 de Janeiro de 2011, ocorreu na Serra Fluminense um dos maiores desastres naturais da nossa história. Além dos prejuízos materiais, quase 1000 vidas foram perdidas. Mas isso já é do conhecimento de todos.
Um ano após essa terrível tragédia, assistimos a cenas quase idênticas, espalhadas pelo Brasil à fora. Novamente em cidades da Serra fluminense, as chuvas causaram prejuízos irreparáveis. Não apenas ali, mas em grande parte do Brasil, as chuvas pegaram a população de surpresa.
Contudo, não há como não lembrar os dias seguintes à tragédia carioca do ano passado. O Governador Sérgio Cabral deu diversas declarações dizendo que iria liberar milhões para a reconstrução das cidades e prevenção de novos desastres. O Governo Federal fez o mesmo, anunciando planos que tempo depois descobriríamos que ainda não saíram do papel.
Com as chuvas desse ano e novos estragos causados, a imprensa foi investigar o que havia acontecido com os milhões que seriam destinados para prevenção de desastres, prometidos no ano passado.
O resultado, mais um festival de pirotecnia, imediatismo e irresponsabilidade em todas as esferas da administração pública.
Em prefeituras fluminenses por exemplo, denúncias de superfaturamento e corrupção nas obras de prevenção de desastres e na reconstrução das cidades atacadas pelas enchentes e deslizamentos.
Governos estaduais, como o do Rio de Janeiro, destinaram milhões do seu orçamento para a prevenção, mas nem sequer um um centavo foi gasto nesse tipo de obra. Ou seja, o dinheiro prometido não foi enviado para o destino prometido. Um Secretário do Estado afirmou que isso ocorreu, pois o Governo prometeu, após o desastre do ano passado, um dinheiro que não tinha.
Na esfera federal, novo festival de escândalos. Foi para as manchetes, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, responsável pela prevenção de desastres. Na imprensa, veiculou-se que o Ministro destinou 90% da verba da sua pasta para o seu estado natal, Pernambuco.
Pressionado, o Ministro acusou a imprensa de preconceito contra Pernambuco. Mas não se trata de preconceito contra o estado, mas sim, contra o uso político de um Ministério, que assim como os outros que foram focos de corrupção, foram entregues à partidos como as capitanias hereditárias eram entregues aos donatários da Coroa portuguesa.
Sucessivamente, novos escândalos e denúncias foram atingindo o Ministro, indo de nepotismo até negligência. Dos recursos que tinha para prevenir desastres Brasil à fora, a Integração Nacional privilegiou estados de governos aliados, como se os estados de Governos oposicionistas não fossem também vulneráveis.
A grande lição que tiramos, é que estamos mais vulneráveis com a má administração pública, do que com as chuvas em si.
Um ano após essa terrível tragédia, assistimos a cenas quase idênticas, espalhadas pelo Brasil à fora. Novamente em cidades da Serra fluminense, as chuvas causaram prejuízos irreparáveis. Não apenas ali, mas em grande parte do Brasil, as chuvas pegaram a população de surpresa.
Contudo, não há como não lembrar os dias seguintes à tragédia carioca do ano passado. O Governador Sérgio Cabral deu diversas declarações dizendo que iria liberar milhões para a reconstrução das cidades e prevenção de novos desastres. O Governo Federal fez o mesmo, anunciando planos que tempo depois descobriríamos que ainda não saíram do papel.
Com as chuvas desse ano e novos estragos causados, a imprensa foi investigar o que havia acontecido com os milhões que seriam destinados para prevenção de desastres, prometidos no ano passado.
O resultado, mais um festival de pirotecnia, imediatismo e irresponsabilidade em todas as esferas da administração pública.
Em prefeituras fluminenses por exemplo, denúncias de superfaturamento e corrupção nas obras de prevenção de desastres e na reconstrução das cidades atacadas pelas enchentes e deslizamentos.
Governos estaduais, como o do Rio de Janeiro, destinaram milhões do seu orçamento para a prevenção, mas nem sequer um um centavo foi gasto nesse tipo de obra. Ou seja, o dinheiro prometido não foi enviado para o destino prometido. Um Secretário do Estado afirmou que isso ocorreu, pois o Governo prometeu, após o desastre do ano passado, um dinheiro que não tinha.
Na esfera federal, novo festival de escândalos. Foi para as manchetes, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, responsável pela prevenção de desastres. Na imprensa, veiculou-se que o Ministro destinou 90% da verba da sua pasta para o seu estado natal, Pernambuco.
Pressionado, o Ministro acusou a imprensa de preconceito contra Pernambuco. Mas não se trata de preconceito contra o estado, mas sim, contra o uso político de um Ministério, que assim como os outros que foram focos de corrupção, foram entregues à partidos como as capitanias hereditárias eram entregues aos donatários da Coroa portuguesa.
Sucessivamente, novos escândalos e denúncias foram atingindo o Ministro, indo de nepotismo até negligência. Dos recursos que tinha para prevenir desastres Brasil à fora, a Integração Nacional privilegiou estados de governos aliados, como se os estados de Governos oposicionistas não fossem também vulneráveis.
A grande lição que tiramos, é que estamos mais vulneráveis com a má administração pública, do que com as chuvas em si.
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